terça-feira, 28 de abril de 2009

Leia e Creia

Uma pesquisa realizada pela Universidade de Umea, na Suécia e publicada no European Journal of Cancer Care, feita com 41 pacientes de câncer de mama em tratamento radioterápico permitem conclusões mais objetivas sobre os efeitos benéficos da arte-terapia, especificamente em pacientes com câncer. A arte-terapia, disponível em centros de apoio para pessoas com câncer, ajuda a aumentar a tolerância aos sintomas e a lidar com a doença. As terapias complementares e alternativas – que fazem parte da medicina integrativa , que inclui a arte-terapia- são divididas, por uma classificação internacional, em cinco grupos:
Medicina Holística – como homeopatia, ayurveda e medicina tradicional chinesa.
Terapias de corpo e mente – como artes expressivas e meditação.
Terapias biológicas – como ervas, alimentos e vitaminas afins.
Técnicas manipulativas corporais - como massagem e quiropraxia.
Técnicas energéticas como reiki, toque terapêutico e uso de campos magnéticos.
Fontes: Jack Lindh, professor de oncologia da Universidade de Umea e Paulo de Tarso Lima, responsável pelo grupo de medicina integrativa e complementar do Hospital Israelita Albert Einstein.
Consultar ainda: Luciana Holtz, psico-oncologista, presidente do portal Oncoguia e representante no Brasil da Susan G. Komen for the Cure, ONG de sobreviventes do câncer de mama.

(Artigo retirado da Folha Equilíbrio, de 16 de abril de 2009).
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Rir é bom remédio para diabéticos, diz pesquisa. Dar boas gargalhadas ajuda, e muito, a afastar o risco de complicações cardiovasculares em diabéticos. Isso é o que revelam pesquisadores americanos da Universidade Loma Linda após acompanhar 20 pacientes com diabetes que também sofriam de hipertensão e tinham altas taxas de colesterol. Estudos anteriores conduzidos pelo mesmo grupo já tinham constatado que a mera antecipação de um sorriso é capaz de aumentar em 27% os níveis das betaendorfinas, hormônios relacionados ao bem-estar, e em 87% as taxas do hormônio do crescimento, envolvido na resposta imune.


(Artigo retirado da Folha Equilíbrio, 23 de abril de 2009, pg. 11).

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Daffoldils

Daffoldils
Sobre Daffoldils...
Transcrevo o lindo poema de William Woodsworth, inglês, que com rara sensibilidade registrou a gloriosa florescência dos narcisos dourados. Segue também uma tradução livre, de minha autoria. Explico-lhes porque o faço: nos meus dezessete anos, fui incumbida de destrinchar o texto, para uma prova
de inglês, cuja professora era super-exigente. Tirei a nota máxima. Isto representou 99% de suor e 1% de inspiração. E pelo esforço dedicado, sempre desejei ver um daffodil. Quarenta e cinco anos depois, essa oportunidade me foi dada, por ocasião da cirurgia de minha filha, em 2007, na cidade de Little Rock, Estados Unidos. Floresciam em todo o seu esplendor justificando a inspiração que Woodsworth teve, em
1804, andando à beira do lago Ullswater, com sua irmã Dorothy, em um dia tempestuoso.

I wandered lonely as a Cloud

I wandered lonely as a Cloud
That floats on high o´er vales and hills,
When all at once I saw a crowd,
A host of golden daffodils;
Beside the lake, beneath the trees,
Fluttering and dancing in the breeze.

Continuous as the stars that shine
And twinkle on the milky way,
They stretched in never-ending line,
Along the margin of the bay:
Ten thousand I saw at a glance
Tossing their heads in sprightly dance.

The waves beside them danced, but they
Out-did the splarkling waves in glee:
A poet could not but be gay
In such a jocund company.
I gazed and gazed – but litlle thought
What wealth the show to me had brought.

For oft when on my couch I lie,
In vacant or in pensive mood,
They flash upon that inward eye
Which is the bliss of solitude,
And then my heart with pleasure fills
And dances with the daffodils.

EU FLANAVA COMO UMA NUVEM

Eu flanava como uma nuvem
Vagabundeando sobre vales e colinas
Quando de repente, vi: uma multidão?
Não! Um exército de dourados daffodils
Margeando o lago, bem abaixo das árvores,
Ondulando e dançando ao ritmo da brisa.

Alinhados a perder de vista
Brilhavam e piscavam como estrelas na Via Láctea.
Vi milhares deles, cabeças livres e soltas,
gingando em frenético compasso.

E nesse ondular de exuberante alegria,
Superavam as brilhantes ondas do lago ao redor.
Difícil um poeta não se deixar seduzir
Por tanta explosão de cores e júbilo:
Que riqueza para minha inspiração.

Sempre que me abandono no leito,
Distraído ou pensativo,
Eles surgem do nada e como flashes,
Espoucam no meu íntimo,
E me presenteiam com o supremo recolhimento.
E aí minha alma se farta de prazer
E dança com os daffodils.